sábado, 2 de junho de 2012

Como controlarmos o fluido refrigerante junto com o óleo lubrificante – Miscibilidade

No circuito refrigerante a presença de lubrificante é inevitável, mesmo em sistemas de baixas temperaturas nos quais são instalados separadores de óleo, é importante dentro do circuito e termos baixa quantidade de óleo, desta forma evitaremos a redução de eficiência no trocador de calor (evaporador), muitas vezes este volume a mais de lubrificante pode internamente no tubo do trocador de calor agir como um isolante térmico. Podemos evitar este problema realizando um desenho (projeto) correto na utilização da escolha do evaporador, trabalhando sempre com fornecedores confiáveis e de qualidade, ou seja, as linha de sucção precisamos de esquemas que contem com a necessidade que o refrigerante no seu estado liquido, não se transfira durante as pausas de funcionamento da unidade, do evaporador ao compressor, evitando o famoso golpe de liquido (mancais e pistões) outro problema seria a queda repentina de pressão no cárter produzindo volume de miscela óleo-lubrificante que sob forma de espuma, seria aspirada pelo compressor a sistema. O compressor num circuito de refrigeração, tem basicamente duas finalidades: a primeira é reduzir a pressão do evaporador até que o liquido se evapore a temperatura baixa e a segunda consiste na compressão do vapor de modo que a temperatura de condensação aumente, para fornecer liquido a Válvula de expansão. Além do compressor hermético existem hoje no mercado outros tipos de compressores como alternativos, semi-herméticos, abertos, rotativos, etc. No compressor é comum o defeito de falta de óleo ou óleo contaminado, é importante instruirmos nossos clientes da importância da manutenção preventiva ou seja verificarmos periodicamente o nível de óleo do compressor como também seu grau de descoloração, outro ponto importante é usarmos o kit de teste de qualidade de óleo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eletricidade

Bom , vamos hoje começar nossas dicas de eletricidade.
Sabemos que para falar sobre o  assunto temos primeiro que saber sobre a lei de Ohm.





Todas as substâncias, gasosas, líquidas ou sólidas, são constituídas de
pequenas partículas invisíveis a olho nu, denominadas átomos.
O átomo é composto de três partículas básicas: Prótons, Nêutrons e Elétrons.
Os Prótons e os Nêutrons formam o núcleo do átomo. O Próton tem carga positiva
e Nêutron não possui carga elétrica. As suas massas são equivalentes.
O Elétron possui uma carga negativa e a sua massa, por ser muito pequena, é desprezível 




                Em um átomo, o número de Elétrons é igual ao número de Prótons, sendo, portanto, o átomo eletricamente neutro, pois a soma das cargas dos Elétrons (negativas) com as cargas dos Prótons (positivas) é igual a zero.Os elétrons existentes em um condutor de eletricidade estão em constante movimento desordenado.


                                                                               

Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos fios, é necessário ter uma força que os empurre. Essa força é chamada de Tensão Elétrica símbolo (U). Sua unidade de medida é o Volt. O símbolo desta unidade é (V). Exemplo: Tensão elétrica de127 V (Volts).

O movimento ordenado de elétrons, provocado pela tensão elétrica, forma uma
corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons é chamada de Corrente Elétrica (I). Sua unidade de medida é o Ampère. O símbolo desta unidade é (A). Exemplo: Corrente elétrica de 10 A (Ampères).Para que se tenha
uma ideia do comportamento da tensão e da corrente elétrica,será feita uma analogia com uma instalação hidráulica.A pressão feita pela água, depende da altura da caixa d’água. A quantidade de água que flui pelo cano vai depender: desta pressão, do diâmetro do cano e da abertura da torneira.

De maneira semelhante, no caso da energia elétrica, tem-se:
A pressão da energia elétrica é chamada de Tensão Elétrica símbolo, (U).
A Corrente Elétrica, símbolo (I) que circula pelo circuito depende da Tensão e da Resistência Elétrica (R). A Resistência Elétrica (R) que o circuito elétrico oferece à passagem da corrente, é medida em Ohms (Ω)  e varia com a seção dos condutores (bitola dos fios).

Resistência Elétrica – Lei de Ohm

É chamada de Resistência Elétrica (R) a oposição que o circuito oferece à
circulação da corrente elétrica. A unidade da Resistência Elétrica é o Ohm e o seu símbolo é o Ω (letra grega chamada de ômega).
Lei de Ohm, assim chamada, devido ao físico que a descobriu (1827, Georg Simon Ohm)

Essa Lei estabelece que: se for aplicado em um circuito elétrico, uma tensão
de 1 V, cuja resistência elétrica seja de 1 Ω , a corrente que circulará pelo circuito, será de 1A.Com isso tem-se:I = U / R
Desta relação pode-se tirar outras, como: U = R x I e R = U / I Onde:
U: Tensão Elétrica;
I: Corrente Elétrica;
R: Resistência Elétrica.

 - Corrente Contínua e Corrente Alternada

A energia elétrica é transportada sob a forma de corrente elétrica e pode
apresentar-se sob duas formas:
Corrente Contínua (CC)
Corrente Alternada (CA)

A Corrente Contínua (CC) é aquela que mantém sempre a mesma polaridade,
fornecendo uma tensão elétrica (ou corrente elétrica) com uma forma de onda constante (sem oscilações), como é o caso da energia fornecida pelas pilhas e baterias. Tem-se um pólo positivo e outro negativa.


A Corrente Alternada (CA) tem a sua polaridade invertida um certo número de
vezes por segundo, isto é, a forma de onda oscilação diversas vezes em cada segundo.
O número de oscilações (ou variações) que a tensão elétrica (ou corrente elétrica)
faz por segundo é denominado de Frequência.
A sua unidade é Hertz e o seu símbolo é Hz. Um Hertz corresponde a um ciclo
completo de variação da tensão elétrica durante um segundo. No caso da energia
elétrica fornecida pela concecionária , a frequência é de 60 Hz.
A grande maioria dos equipamentos elétricos funciona em corrente alternada (CA),
como os motores de indução, os eletrodomésticos, lâmpadas de iluminação, etc.
A corrente contínua (CC) é menos utilizada. Como exemplo, tem-se: os sistemas
de segurança e controle, os equipamentos que funcionam com placas eletrônicas ou baterias, os
motores de corrente contínua, etc.

- Potência Elétrica
A Potência é definida como sendo o trabalho efetuado na unidade do tempo. A
Potência Elétrica (P) é calculada através da multiplicação da Tensão pela Corrente
Elétrica de um circuito. A unidade da Potência Elétrica é o Watt e o seu símbolo é o W.
Uma lâmpada ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e aquece. A luz
e o calor produzido nada mais são do que o resultado da potência elétrica que foi
transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
Tem-se que: P = U x I (Watts).
Uma tenção de 127 V x uma corrente de 5 amperes é = 635 Watts

Onde:
  P: Potência Elétrica;
U: Tensão Elétrica;
 I: Corrente Elétrica;
      R: Resistência Elétrica.

































quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Precisamos estar atentos a fluídos refrigerantes de qualidade

A utilização do produto indevido pode danificar equipamentos condicionadores de ar e refrigeração.
Com preços baixos e um mercado com fiscalização insuficiente, muitas empresas que fazem manutenção em aparelhos de refrigeração e condicionadores de ar são atraídas e compram fluídos refrigerantes de baixa qualidade, que logo resultam em problemas. Esses produtos são compostos químicos usados no ciclo térmico que passa por mudanças de fases gerando o frio ou o calor nos diversos equipamentos empregados.
Segundo o gerente de climatização do Hospital Unimed do Vale dos Sinos e profissional associado da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), Lucio Lopes, o uso de fluídos indevidos pode prejudicar o funcionamento do equipamento e danificá-lo. Além disso, o consumidor pode perder a garantia do produto, pois os fabricantes têm equipamentos que identificam a composição dos fluídos e, caso o resultado aponte uso de fluído inadequado, a fábrica não se responsabiliza pelos danos causados.
De acordo com Lopes, deve-se conferir a procedência do produto, “também verificar quem está importando, entrar no site do fabricante e verificar a documentação são medidas essenciais para a compra do fluído adequado”, explica.
No Brasil, cresce o mercado de vendas de fluídos de qualidade inferior e origem desconhecida. Não há uma fiscalização eficiente para controlar a entrada desses produtos. O importante é que os compradores cuidem e façam consultas antes de obter o fluído. Com o material correto, o funcionamento do equipamento é garantido. Outra consequência de impacto do uso de fluídos ilegais é o prejuízo ambiental. Estes estão fora das especificações obrigatórias que tem o objetivo de minimizar os danos ao meio ambiente.
Anote aí as dicas para não errar na compra dos fluídos refrigerantes:
- conferir a marca do produto;
- sua origem, características e composição;
- verificar se há danos no lacre ou nas etiquetas do produto.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Últimas Notícias


Últimas Notícias
 Material possui vantagens como resistência à corrosão


Pequenos detalhes na instalação e na manutenção dos aparelhos de ar condicionado podem ser decisivos para o seu bom funcionamento. Um dos aspectos é o material usado na tubulação. O alumínio vem sendo cada vez mais utilizado nos produtos, mas exige uma série de cuidados. As instruções foram tema de palestra realizada na noite da última quinta-feira (16) na sede da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação – ASBRAV.

O auditório ficou lotado com a presença, em sua grande maioria, de instaladores. Eles acompanharam orientações importantes sobre os cuidados com o material. Com alta resistência a corrosão, o alumínio tem sido uma ótima escolha para ser usado nas tubulações. Automóveis, refrigeradores, entre outros produtos já usam o material. Até mesmo barcos são construídos hoje inteiramente em alumínio.

Durante a palestra o público pôde conhecer detalhes importantes do processo de produção das tubulações de alumínio. A extrusão é o processo inicial que a matéria prima é submetida, aquecendo e depois sendo encaminhado para a prensa e bobinamento. Depois dessa etapa, o material precisa ainda sofrer a chamada trefilação que faz com que o tubo chegue ao diâmetro correto. Após, há uma 3ª etapa que é o recozimento. Um erro comum no mercado era a utilização do alumínio passando apenas pela primeira etapa, chamada extrusão.

- No passado houve problemas porque era usado o tubo apenas extrudado não passando por todas essas etapas. O material nesse estágio não serve para instalação de ar condicionado porque as moléculas estão todas desarranjadas e não suportam a pressão. Atualmente só é admitido o alumínio nesse processo para bebedouros, onde a pressão é baixa – explicou o Promotor Técnico de Vendas da Vulkan, Francisco Sousa.

Um outro cuidado que foi passado para os instaladores é a necessidade de ficarem atentos ao PH de todo material usado no processo de limpeza. O PH pode destruir o alumínio e nesse item, a pintura dos equipamentos é fundamental, pois funciona não apenas como um elemento visual, mas principalmente como material isolante protegendo o alumínio.

Os tubos de alumínio são desenvolvidos para permitir qualquer tipo de dobras, expansões ou reduções. Os comparativos com outros materiais também são importantes. O tubo de alumínio tem um terço da densidade do tubo de cobre, outro material que pode ser utilizado e o peso também é três vezes menor no caso do alumínio comparado ao cobre.

O alumínio é obtido através da adição de pequenas quantidades de magnésio, silício, ferro, manganês, cobre, zinco e lítio. As propriedades das ligas são determinadas pelos elementos, porém a quantidade que cada um recebe não é divulgada pelos fabricantes por questões estratégicas das empresas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Como escolher o ar condicionado ideal para o seu Ambiente

Ar Condicionado
AR CONDICIONADO - ANTES DE COMPRAR
Para o correto dimensionamento do condicionador de ar, é fundamental considerar o tamanho do ambiente, o seu isolamento, a sua exposição ao sol ou sombra e o número de pessoas e a quantidade de aparelhos eletrônicos que estarão no ambiente.

Caso seja necessário ajuda para calcular a carga térmica do ambiente, solicita a presença de um técnico.

A carga térmica é medida em BTU (Unidade Térmica Britânica). Ele determina a potência de refrigeração do produto.

Equipamento com capacidade abaixo da necessária para o ambiente, aumentará demasiadamente o consumo de energia e diminuirá consideravelmente a vida útil do compressor.
Equipamento com capacidade acima da necessária para o ambiente, aumentará desnecessariamente o gasto para aquisição do produto.


Calculo simplificado de carga térmica:

Área do ambiente
Sol da manhã
Sol da tarde
(m²)
(BTU/H)
BTU/H)
6
7.500
7.500
9
7.500
8.000
12
9.000
10.500
15
10.500
15.000
20
12.000
18.000
25
12.000
28.000
30
18.000
24.000
40
24.000
36.000
50
36.000
48.000
60
36.000
48.000
70
42.000
60.000


INSTALAÇÃO – APARELHOS DE PAREDE

Em geral as tomadas dos prédios e residências estão dimensionadas para aparelhos de 1HP, sendo a tensão de 110V e fio condutor de 2,5 milimetro.
Verifique, antes de comprar o aparelho de ar condicionado, a potência, tensão e o tamanho do mesmo para evitar sobrecarga no circuito elétrico ou incompatibilidade com o tamanho do caixilho.
Ao instalar o seu ar condicionado, observe bem a vedação entre a parede do aparelho e o caixilho para evitar passagem de ar e que, com a perda de temperatura para o ambiente externo, haja um consumo maior de energia.
Escolher uma parede onde a parte externa (traseira) do aparelho, receba o mínimo possível de raios solares. Mas isto nem sempre é possível, então instale um anteparo para evitar que os raios solares incidam diretamente no aparelho.
É muito importante também evitar que a unidade externa do aparelho esteja voltada para locais fechados tais como cômodos internos, corredores, garagens, forros, etc.
Quanto mais livre correr o ar, melhor rendimento terá  o compressor. Isto serve para os dois lados (externo e interno).
Ilustração representativa de um condicionador de ar de PAREDE



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dicas para o uso correto do aparelho de Ar Condicionado

seta Mantenha portas e janelas fechadas;

seta O termostato deve ser regulado para uma posição entre 20 e 24 graus;

seta Ao desligar o aparelho, deixe-o por cinco minutos em atividade de ventilação, isso reduz a umidade no evaporador, evitando a incidência de bactérias e fungos;

seta Verifique fiação e tomadas. Problemas na instalação elétrica podem causar um mau funcionamento do aparelho, acarretando no aumento do consumo de energia elétrica;

seta Se alterar a disposição dos espaços no ambiente, considere a necessidade de uma adaptação no projeto original para garantir o desempenho do sistema;

seta Jamais utilize qualquer material tóxico/inflamável na limpeza do equipamento;

seta Acompanhe o estado dos filtros e bandejas internas. Ao notar acúmulo de umidade e odores ruins, solicite o auxílio de profissionais;

seta Escolha adequadamente a capacidade do seu aparelho: garanta o seu conforto com precisão. Um equipamento com capacidade abaixo da necessária para o ambiente aumenta demasiadamente o consumo de energia e diminui a vida útil do compressor;

seta Evite instalar o aparelho atrás de uma cortina ou acima de guarda roupas, isso prejudica a vazão do ar e compromete o correto funcionamento.


Próxima Postagem: Análise de
Irregularidades em ar condicionados.